IDENTIFICAÇÃO

Olá a todos.

Tenho encontrado muitos destes exemplares, mas não sei de que espécie se trata. Peço ajuda.

CARACTERÍSTICAS:

CHAPÉU:

- 9,5cm de diâmetro
- Cutícula castanha com uma ligeira tonalidade rosa. Separa-se com muita facilidade da carne.
- Lâminas branco sujo, desiguais e livres do pé.
- Carne branca rosada de sabor doce e aroma suave e pouco intenso

PÉ:

- Altura = 12,5cm
- Diâmetro: a meio do pé = 1,9cm; no bolbo = 3cm
- oco
- bolboso
- carne branco sujo, igual às lâminas, com sabor e aroma iguais à carne do chapéu
- rosado



















Flávio

Obrigado Zamanita.

Há alguns dias atrás já tinha colocado aqui a dúvida sobre um exemplar que depois se veio a verificar que não era a Amanita Rubescens mas sim A. Spissa. Pela descrição que foi feita nessa altura aqui no forum, pareceu-me que esta seria, de facto, a A. Rubescens, mas tinha que tirar essa dúvida para ficar mais "sossegado".

Qual é a comestibilidade desta espécie? Já li que é comestível desque que bem cozido e desde que se rejeite a água da cozedura. Também já li que não é aconselhável comer, tal como podes verificar fela foto que posto aqui abaixo, tirada neste último sábado num encontro micológico em Fornos de Algodres.




Um abraço.

Flávio

flavio matos escreveu:

Qual é a comestibilidade desta espécie? Já li que é comestível desque que bem cozido e desde que se rejeite a água da cozedura. Também já li que não é aconselhável comer, tal como podes verificar fela foto que posto aqui abaixo, tirada neste último sábado num encontro micológico em Fornos de Algodres.
Flávio

Vê ESTE POST

A minha grande dúvida é por que razão as A. Rubescens que eu tenho encontrado ( a maioria em zona de folhosas) têm a cutícula lisa e não com escamas. De facto o pé é igual mas a cutícula não. Pode ser mesmo assim? Será que as escamas aparecem só nos exemplares novos (ou nos velhos)?
Gosto muito de experimentar novos sabores, mas não gosto de "disparar no escuro".

Um abraço.

Flávio

flavio matos escreveu:
Gosto muito de experimentar novos sabores, mas não gosto de "disparar no escuro".

Flávio
Em primeiro lugar gostaria de deixar bem claro que o objectivo deste Fórum não é incentivar o consumo de cogumelos, sejam eles de que espécie forem. Apenas partilhar informação que deve ser utilizada sempre com a cautela máxima (o que pelos vistos foi feito ). Mais, a responsabilidade pelo consumo ou por aquilo que se quiser fazer com os cogumelos que se encontram ou plantam é apenas inteiramente de cada um, estando o Fórum isento de quaisquer responsabilidades.

"Não disparar no escuro" é a única opção assertiva. Havendo a mínima dúvida não se deve consumir.

flavio matos escreveu:A minha grande dúvida é por que razão as A. Rubescens que eu tenho encontrado ( a maioria em zona de folhosas) têm a cutícula lisa e não com escamas. De facto o pé é igual mas a cutícula não. Pode ser mesmo assim? Será que as escamas aparecem só nos exemplares novos (ou nos velhos)?

A razão é simples e prende-se pelo facto de os restos de véu universal supostamente presentes no chapéu terem desaparecido com as chuvas dos últimos dias. As condições meteorológicas (chuva, sol, humidade, vento, neve, etc..) têm uma grande influência no aspecto dos cogumelos e devem sempre ser levadas em conta pois muitas vezes adulteram as características originais. Por esta razão devem ser evitadas as saídas de campo para identificação após grandes chuvadas.

Por exemplo o chapéu de uma Amanita muscaria após uma boa chuvada, pode deixar de ser aquele conhecido vermelho vivo com pintas brancas, para ficar exactamente da mesma cor laranja de uma Amanita caesarea, podendo gerar confusões se não houver a devida atenção.

Um abraço

Obrigado Zamanita por este e outros esclarecimentos prestados.

Claro que o Forum não tem qualquer responsabilidade nas minhas decisões gastronómicas. Eu faço muitas perguntas para ficar com mais conhecimentos. Por vezes poderão ser perguntas simplistas, pois sou um iniciado na matéria, mas a intenção é, precisamente, não dar o tal "tiro no escuro".

Um abraço.

Flávio