Chapéu creme queimado com pé grosso e branco
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Chapéu creme queimado com pé grosso e branco
Amigos,
Ainda outro do Perímetro das Dunas de Ovar.
Crescem em pequenos grupos de 3 a 7 exemplares. Os chapéus são de um laranja damasco queimado intenso e sempre brilhante viscoso, com pequenas folhas, caruma ou galhos agarrados, como se de um suillus se tratasse. Apresentam sempre o centro mais escuro, quase preto. Faz-me lembrar aquela película do leite creme quando é bem queimado e fica uma crosta crocante. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesta espécie, foi a evolução do chapéu:
- Quando jovem - é enrolado apresenta uma película gelatinosa e leitosa a proteger o himénio.
- No auge - É praticamente plano - 10 cm de diâmetro
- Muito maduro - Inversamente cónico e pregado, lembrando uma copo de pé ou uma taça (a foto não é das mais felizes pois há exemplares que assumem uma forma ainda mais alta e inversamente fechada).
As lâminas, são praticamente brancas quando jovens, vão escurecendo nos exemplares mais maduros até ficarem quase da cor do chapéu, só que sem o seu brilho viscoso. Têm um bom tamanho e parecem-me adenadas.
Os pés são brancos, cilíndricos, altos, sempre com um vestígio acastanhado e seco de anel.
Sabor e cheiros são agradáveis, mas não são o forte deles, diria que quase inexpressivos.
A esporada saiu castanho avermelhada e pouco abundante.
Até breve!
Manel
Ainda outro do Perímetro das Dunas de Ovar.
Crescem em pequenos grupos de 3 a 7 exemplares. Os chapéus são de um laranja damasco queimado intenso e sempre brilhante viscoso, com pequenas folhas, caruma ou galhos agarrados, como se de um suillus se tratasse. Apresentam sempre o centro mais escuro, quase preto. Faz-me lembrar aquela película do leite creme quando é bem queimado e fica uma crosta crocante. Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesta espécie, foi a evolução do chapéu:
- Quando jovem - é enrolado apresenta uma película gelatinosa e leitosa a proteger o himénio.
- No auge - É praticamente plano - 10 cm de diâmetro
- Muito maduro - Inversamente cónico e pregado, lembrando uma copo de pé ou uma taça (a foto não é das mais felizes pois há exemplares que assumem uma forma ainda mais alta e inversamente fechada).
As lâminas, são praticamente brancas quando jovens, vão escurecendo nos exemplares mais maduros até ficarem quase da cor do chapéu, só que sem o seu brilho viscoso. Têm um bom tamanho e parecem-me adenadas.
Os pés são brancos, cilíndricos, altos, sempre com um vestígio acastanhado e seco de anel.
Sabor e cheiros são agradáveis, mas não são o forte deles, diria que quase inexpressivos.
A esporada saiu castanho avermelhada e pouco abundante.
Até breve!
Manel
Re: Chapéu creme queimado com pé grosso e branco
Estes pertencem ao género Cortinarius, subgénero Myxacium (pelo aspecto viscoso). Em alguns anos, encontro uma espécie em tudo parecida com esta que ilustras e tenho-lhe chamado Cortinarius mucosus... No entanto, suspeita-se que existam mais de 2000 espécies dentro deste género, pelo que não é de excluir a hipótese de se tratar de outra semelhante.
Pedro Claro- Basidiocarpo
- Número de Mensagens : 1398
Idade : 50
Reputação : 10
Data de inscrição : 10/12/2007
Re: Chapéu creme queimado com pé grosso e branco
Sim senhor manel!
Vejo uma melhoria nas descrições de tópico para tópico e tudo sem perder o teu toque pessoal
Se confirmares a nossa impressão de que o pé é meio viscoso também, concordo com o Pedro no subgénero Myxacium do género Cortinarius.
A tua descrição de um sabor não amargo elimina algumas hipóteses mas não consigo determinar muito mais que isso, podes se quiseres, tentar utilizar esta chave de Cortinarius muito fácil que não me canso de recomendar. Está também aqui na área de dowloads algo mais elaborado se tiveres paciência.
Quanto à sugestão do Pedro, parece-me estar muito quente apesar de não conseguir descobrir a que secção pertence Cortinarius mucosus Consegues-me ajudar Pedro?
Fiquem bem
Vejo uma melhoria nas descrições de tópico para tópico e tudo sem perder o teu toque pessoal
Se confirmares a nossa impressão de que o pé é meio viscoso também, concordo com o Pedro no subgénero Myxacium do género Cortinarius.
A tua descrição de um sabor não amargo elimina algumas hipóteses mas não consigo determinar muito mais que isso, podes se quiseres, tentar utilizar esta chave de Cortinarius muito fácil que não me canso de recomendar. Está também aqui na área de dowloads algo mais elaborado se tiveres paciência.
Quanto à sugestão do Pedro, parece-me estar muito quente apesar de não conseguir descobrir a que secção pertence Cortinarius mucosus Consegues-me ajudar Pedro?
Fiquem bem
Polecat- Carpóforo
- Número de Mensagens : 439
Fungónimo : stametóide
Reputação : 5
Data de inscrição : 05/12/2007
Eu tive quase para avançar com Cortinarius
Obrigado Pedro!
Polecat, Lembras-te do Rozites que afinal era Cortinarius? pois quando vi o filhote destes fiquei com essa suspeita, mas preferi não avançar. Achei que a cortina fosse mais delicada e fina que aquele gel no himénio. É que os filhotes de Suillus não são muito diferentes e o anel também é assim seco. Isto não é mesmo nada fácil amigos.
Com tempo vou seguir as tuas dicas Polecat. Gostei destes aqui.
Adoro quando chego aqui e tenho comentários desta dupla imbatível. Ahahaha!
Manel
Polecat, Lembras-te do Rozites que afinal era Cortinarius? pois quando vi o filhote destes fiquei com essa suspeita, mas preferi não avançar. Achei que a cortina fosse mais delicada e fina que aquele gel no himénio. É que os filhotes de Suillus não são muito diferentes e o anel também é assim seco. Isto não é mesmo nada fácil amigos.
Com tempo vou seguir as tuas dicas Polecat. Gostei destes aqui.
Adoro quando chego aqui e tenho comentários desta dupla imbatível. Ahahaha!
Manel
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