Pinhal do Rei - 5 espécies
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Pinhal do Rei - 5 espécies
No fim de semana antes do Natal lá arranjei uma tarde inteira por minha conta e zarpei apressadamente para uma investida pelos pinhais da região. Acabei por ficar apenas num único 'spot' que se revelou interessante e proporcionou 'modelos' para as minhas fotografias até quase ter que andar de lanterna em punho.
Para além das espécies que vou seguidamente descrever e ilustrar, encontrei ainda Amanita citrina, uma espécie de Lactarius que não consegui fotografar atempadamente, um único exemplar do que me pareceu ser Hebeloma sp. e mais uma ou outra coisa que não recolhi e a que não prestei grande atenção, para além dos quase omnipresentes Chroogomphus rutilus, Suillus bellinii (este ano extraordinariamente abundantes) e Suillus bovinus (normalmente mais abundantes que os seus primos bellinii, mas este ano muito mais escassos). Em resumo, num pequeno local (300 a 400m2) com apenas uma espécie arbórea (Pinus pinaster) e reduzida diversidade arbustiva, encontrar mais de uma dúzia de espécies não foi nada mau...
Seguem-se, nas mensagens seguintes, as espécies fotografadas e analisadas...
Para além das espécies que vou seguidamente descrever e ilustrar, encontrei ainda Amanita citrina, uma espécie de Lactarius que não consegui fotografar atempadamente, um único exemplar do que me pareceu ser Hebeloma sp. e mais uma ou outra coisa que não recolhi e a que não prestei grande atenção, para além dos quase omnipresentes Chroogomphus rutilus, Suillus bellinii (este ano extraordinariamente abundantes) e Suillus bovinus (normalmente mais abundantes que os seus primos bellinii, mas este ano muito mais escassos). Em resumo, num pequeno local (300 a 400m2) com apenas uma espécie arbórea (Pinus pinaster) e reduzida diversidade arbustiva, encontrar mais de uma dúzia de espécies não foi nada mau...
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Última edição por Pedro Claro em Ter 06 Jan 2009, 09:28, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Actualização)
Pedro Claro- Basidiocarpo
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#1 - Cortinarius semisanguineus
Esta primeira espécie era extremamente abundante, em trupes, junto à base dos pinheiros. Nenhum exemplar ocorria a mais do que 2 ou 3 metros de uma árvore, o que pode ser uma indicação forte de associação micorrízica. Os exemplares que a seguir se ilustram são jovens, embora todos os que observei mantenham o chapéu com uma forma mais ou menos cónica, pelo menos na zona central.
Um aspecto que chama desde logo a atenção nesta espécie é a presença de cortina, uma estrutura velar aparentando uma teia de aranha, que se extende entre a margem do chapéu e o pé, cobrindo e protegendo o himénio. À medida que os exemplares se vão desenvolvendo, a cortina rompe-se, expondo as lâminas, mas por norma é possível ver restos dessa estrutura nos exemplares mais desenvolvidos, na margem do chapéu e no pé, onde, em alguns casos, se pode verificar a existência de uma zona anelar. Se juntarmos à presença de cortina os esporos cor de ferrugem, estamos a direccionar-nos para o género Cortinarius. Dentro deste género, a 'estatura' relativamente pequena com um pé elegante (hábito 'collybióide'), as cores quentes e fortes e o aspecto seco apontam para o sub-género (por vezes considerado género) Dermocybe. Uma curiosidade: muitas espécies de Dermocybe são usadas para tingir tecidos, e esta não é excepção, produzindo uma coloração amarelo-acastanhada.
Para a correcta identificação das espécies deste género, um factor essencial é a cor das lâminas nos exemplares jovens (uma vez que, após a maturação dos esporos, as lâminas tornam-se invariavelmente cor de ferrugem/acastanhadas). Neste caso, as lâminas são, como se pode ver, de cor vermelha.
Uma vez que tanto o chapéu como o pé apresentam tons castanho-amarelados, a espécie que encaixa nesta descrição é Cortinarius (Dermocybe) semisanguineus. Há outras espécies bastante próximas, mas ou têm lâminas de outra cor (C. croceus - amarelas - ou C. cinnamomeus - cor de canela) ou então, tendo lâminas vermelhas, têm características gerais diferentes (C. sanguineus, C. phoeniceus ou C. cinnabarinus - chapéu e pé também de cor vermelha). Outro aspecto característico desta espécie e que auxilia bastante a identificação é o avermelhamento do pé, junto à base (infelizmente, não está registado em nenhuma das foto que coloco aqui).
Para finalizar, um exemplar com um aspecto curioso.
Um aspecto que chama desde logo a atenção nesta espécie é a presença de cortina, uma estrutura velar aparentando uma teia de aranha, que se extende entre a margem do chapéu e o pé, cobrindo e protegendo o himénio. À medida que os exemplares se vão desenvolvendo, a cortina rompe-se, expondo as lâminas, mas por norma é possível ver restos dessa estrutura nos exemplares mais desenvolvidos, na margem do chapéu e no pé, onde, em alguns casos, se pode verificar a existência de uma zona anelar. Se juntarmos à presença de cortina os esporos cor de ferrugem, estamos a direccionar-nos para o género Cortinarius. Dentro deste género, a 'estatura' relativamente pequena com um pé elegante (hábito 'collybióide'), as cores quentes e fortes e o aspecto seco apontam para o sub-género (por vezes considerado género) Dermocybe. Uma curiosidade: muitas espécies de Dermocybe são usadas para tingir tecidos, e esta não é excepção, produzindo uma coloração amarelo-acastanhada.
Para a correcta identificação das espécies deste género, um factor essencial é a cor das lâminas nos exemplares jovens (uma vez que, após a maturação dos esporos, as lâminas tornam-se invariavelmente cor de ferrugem/acastanhadas). Neste caso, as lâminas são, como se pode ver, de cor vermelha.
Uma vez que tanto o chapéu como o pé apresentam tons castanho-amarelados, a espécie que encaixa nesta descrição é Cortinarius (Dermocybe) semisanguineus. Há outras espécies bastante próximas, mas ou têm lâminas de outra cor (C. croceus - amarelas - ou C. cinnamomeus - cor de canela) ou então, tendo lâminas vermelhas, têm características gerais diferentes (C. sanguineus, C. phoeniceus ou C. cinnabarinus - chapéu e pé também de cor vermelha). Outro aspecto característico desta espécie e que auxilia bastante a identificação é o avermelhamento do pé, junto à base (infelizmente, não está registado em nenhuma das foto que coloco aqui).
Para finalizar, um exemplar com um aspecto curioso.
Última edição por Pedro Claro em Ter 30 Dez 2008, 16:56, editado 1 vez(es)
Pedro Claro- Basidiocarpo
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#2 - Hygrocybe conica
Esta espécie não apresenta grandes problemas de identificação, uma vez que é bastante conhecida e divulgada, mas ainda assim achei interessante colocar aqui duas fotos de 3 exemplares que encontrei.
Esta espécie é comum - mas não abundante - em alguns zonas do Pinhal do Rei. Caracteriza-se por ser uma das espécies mais plásticas que existem - a sua cor varia desde o amarelo vivo ao laranja-avermelhado -, pelas lâminas 'cerosas' (característica dos géneros Hygrocybe e Hygrophorus) de cor branca, esporada da mesma cor, chapéu cónico ao longo de todo o seu desenvolvimento e pelo enegrecimento de várias partes do esporóforo ao toque.
Até recentemente, esta espécie era subdividida em diversas espécies, variedades e formas, de acordo com a cor e tamanho do esporóforo e de algumas características microscópicas. Assim foi surgindo uma miríade de designações que tornou a vida dos micólogos amadores (e não só) um verdadeiro inferno: Hygrocybe pseudoconica, H. tristis, H. cinereifolia, H. riparia, H. conica var. chloroides... Com a publicação da monografia Hygrophorus s.l., Massimo Candusso põe ordem nas espécies que pertencem à secção Nigrescentes e que se caracterizam exactamente pelo enegrecimento do esporóforo. Assim, e seguindo o que já havia sido sugerido por diversos outros autores, Candusso considera que existem apenas 3 espécies europeias nesta secção: Hygrocybe olivaceonigra (de cor negro-esverdeada, com lâminas igualmente esverdeadas, sem qualquer vestígio de tons amarelos, alaranjados ou vermelhos), Hygrocybe conicoides (lâminas cor de salmão a avermelhadas) e Hygrocybe conica, que engloba então, todos os exemplares que enegrecem ao toque, que apresentam lâminas brancas e que podem apresentar diversas tonalidades de amarelo, cor de laranja ou vermelho.
Eis uma imagem da família encontrada.
Esta espécie é comum - mas não abundante - em alguns zonas do Pinhal do Rei. Caracteriza-se por ser uma das espécies mais plásticas que existem - a sua cor varia desde o amarelo vivo ao laranja-avermelhado -, pelas lâminas 'cerosas' (característica dos géneros Hygrocybe e Hygrophorus) de cor branca, esporada da mesma cor, chapéu cónico ao longo de todo o seu desenvolvimento e pelo enegrecimento de várias partes do esporóforo ao toque.
Até recentemente, esta espécie era subdividida em diversas espécies, variedades e formas, de acordo com a cor e tamanho do esporóforo e de algumas características microscópicas. Assim foi surgindo uma miríade de designações que tornou a vida dos micólogos amadores (e não só) um verdadeiro inferno: Hygrocybe pseudoconica, H. tristis, H. cinereifolia, H. riparia, H. conica var. chloroides... Com a publicação da monografia Hygrophorus s.l., Massimo Candusso põe ordem nas espécies que pertencem à secção Nigrescentes e que se caracterizam exactamente pelo enegrecimento do esporóforo. Assim, e seguindo o que já havia sido sugerido por diversos outros autores, Candusso considera que existem apenas 3 espécies europeias nesta secção: Hygrocybe olivaceonigra (de cor negro-esverdeada, com lâminas igualmente esverdeadas, sem qualquer vestígio de tons amarelos, alaranjados ou vermelhos), Hygrocybe conicoides (lâminas cor de salmão a avermelhadas) e Hygrocybe conica, que engloba então, todos os exemplares que enegrecem ao toque, que apresentam lâminas brancas e que podem apresentar diversas tonalidades de amarelo, cor de laranja ou vermelho.
Eis uma imagem da família encontrada.
Última edição por Pedro Claro em Qua 31 Dez 2008, 01:04, editado 1 vez(es)
Pedro Claro- Basidiocarpo
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#3 - Gymnopilus penetrans
Esta espécie que agora descrevo era bastante presente no local que visitei (dispersa, frequente, mas não necessariamente muito abundante - alguns exemplares isolados). É uma espécie lenhícola que ocorre tanto em pequenos ramos de pinheiro semi-decompostos, como aqui
como em pinhas, igualmente semi-decompostas
A cor geral alaranjada do esporóforo, o habitat lenhícola e a esporada cor de ferrugem apontam para o género Gymnopilus. A ocorrência em detritos de Pinus sp., o porte relativamente reduzido, a ausência de vestígios de cortina ou véu parcial, a cor branca do contexto/carne (visível num corte longitudinal, mas infelizmente não documentado com fotografia) e as manchas cor de ferrugem que tingem as lâminas com a maturação dos exemplares
parecem apontar para Gymnopilus penetrans.
Mais uma foto de família...
como em pinhas, igualmente semi-decompostas
A cor geral alaranjada do esporóforo, o habitat lenhícola e a esporada cor de ferrugem apontam para o género Gymnopilus. A ocorrência em detritos de Pinus sp., o porte relativamente reduzido, a ausência de vestígios de cortina ou véu parcial, a cor branca do contexto/carne (visível num corte longitudinal, mas infelizmente não documentado com fotografia) e as manchas cor de ferrugem que tingem as lâminas com a maturação dos exemplares
parecem apontar para Gymnopilus penetrans.
Mais uma foto de família...
Última edição por Pedro Claro em Ter 06 Jan 2009, 09:30, editado 1 vez(es)
Pedro Claro- Basidiocarpo
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#4 - Hygrophoropsis aurantiaca
Agora uma espécie muito comum e, em algumas zonas de pinhal, muito abundante.
O seu porte e a cor alaranjada podem levar a uma confusão com o género Cantharellus (daí o epíteto 'falso cantarelo'), mas esta espécie possui verdadeiras lâminas (e não pregas, como o género Cantharellus) que, no entanto, apresentam uma característica muito própria: são dicotomicamente bifurcadas, ou seja, bifurcam sucessivamente (como numa chave dicotómica), como se pode verificar neste detalhe:
Hygrophoropsis aurantiaca é uma espécie que ocorre entre detritos de pinheiro e, por vezes, chega mesmo a frutificar nos detritos propriamente ditos (ramos ou, mais raramente, pinhas).
O seu porte e a cor alaranjada podem levar a uma confusão com o género Cantharellus (daí o epíteto 'falso cantarelo'), mas esta espécie possui verdadeiras lâminas (e não pregas, como o género Cantharellus) que, no entanto, apresentam uma característica muito própria: são dicotomicamente bifurcadas, ou seja, bifurcam sucessivamente (como numa chave dicotómica), como se pode verificar neste detalhe:
Hygrophoropsis aurantiaca é uma espécie que ocorre entre detritos de pinheiro e, por vezes, chega mesmo a frutificar nos detritos propriamente ditos (ramos ou, mais raramente, pinhas).
Pedro Claro- Basidiocarpo
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#5 - Lycoperdon sp.?
Para terminar, uma espécie não identificada mas que se afigura como um provável 'peido-de-lobo' (segundo a gíria popular): Lycoperdon sp. sensu lato.
Foi a primeira espécie que vi no local que visitei e recolhi-a nesse mesmo momento, sem a fotografar, porque esperava encontrar mais exemplares para compor um ramalhete mais interessante para a foto. Infelizmente, acabou por ser mesmo o único...
FIM DO TÓPICO.
Foi a primeira espécie que vi no local que visitei e recolhi-a nesse mesmo momento, sem a fotografar, porque esperava encontrar mais exemplares para compor um ramalhete mais interessante para a foto. Infelizmente, acabou por ser mesmo o único...
FIM DO TÓPICO.
Pedro Claro- Basidiocarpo
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Grande post Pedro!
Dá gosto ver-te fotografar os pormenores relevantes para identificação!
Assim aprendo!
Lamento não estar dias 10 e 11 com vcs...
Novas oportunidades virão!
Manel
Assim aprendo!
Lamento não estar dias 10 e 11 com vcs...
Novas oportunidades virão!
Manel
Re: Pinhal do Rei - 5 espécies
Excelente tópico Pedro! Um exemplo para todos, tanto a nível de fotografia como análise do material encontrado.
Mas aproveito para comentar e tentar satisfazer a minha curiosidade.
#1
Excelente identificação
#3
Todos ou quase todos os guias referem, ilustram e descrevem as diferentes espécies deste grupo dentro de Gymnopilus, falo de G. penetrans, G. sapineus e outros. Apesar de normalmente mencionados, nenhum material dos que disponho, diferencia satisfatoriamente essas espécies Então pergunto, porque estás inclinado para G. penetrans e não G. sapineus por exemplo?
#4
É pena, mas nunca encontrei esta espécie por estes pinhais Talvez seja como algumas espécies (como Stropharia coronilla) que tenho encontrado, no primeiro momento em que as vejo, considero-as bastante raras, mas a partir daí para a frente até tropeço nelas isto farta-se de me acontecer.
#5
Parece mesmo Lycoperdon , se esse exemplar for jovem poderá muito bem ser L. nigrescens, que se diferencia de L. perlatum pelos agulhões pretos, curvados que se unem três a três. Também por oposição a L. perlatum, odor é desagradável quando jovem nesta espécie. Mas enfim, se o espécime não for jovem, aquelas tonalidades mais escuras podem apresentar-se em todas ou quase todas as espécies de Lycoperdon.
Abraço e continua!
Mas aproveito para comentar e tentar satisfazer a minha curiosidade.
#1
Excelente identificação
#3
Todos ou quase todos os guias referem, ilustram e descrevem as diferentes espécies deste grupo dentro de Gymnopilus, falo de G. penetrans, G. sapineus e outros. Apesar de normalmente mencionados, nenhum material dos que disponho, diferencia satisfatoriamente essas espécies Então pergunto, porque estás inclinado para G. penetrans e não G. sapineus por exemplo?
#4
É pena, mas nunca encontrei esta espécie por estes pinhais Talvez seja como algumas espécies (como Stropharia coronilla) que tenho encontrado, no primeiro momento em que as vejo, considero-as bastante raras, mas a partir daí para a frente até tropeço nelas isto farta-se de me acontecer.
#5
Parece mesmo Lycoperdon , se esse exemplar for jovem poderá muito bem ser L. nigrescens, que se diferencia de L. perlatum pelos agulhões pretos, curvados que se unem três a três. Também por oposição a L. perlatum, odor é desagradável quando jovem nesta espécie. Mas enfim, se o espécime não for jovem, aquelas tonalidades mais escuras podem apresentar-se em todas ou quase todas as espécies de Lycoperdon.
Abraço e continua!
Polecat- Carpóforo
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Fungónimo : stametóide
Reputação : 5
Data de inscrição : 05/12/2007
Re: Pinhal do Rei - 5 espécies
Só me irei pronunciar em relação ao #5 :
Eu diria que era lycoperdon, provavelmente perlatum, num estado de maturação já avançado (aliás, já encontrei os mesmos muito parecidos.
Mas depois disseste-me que o teu exemplar era maior do que a generalidade dos perlatum, e não existia o famoso orifício no cimo do exoperídeo para a consequente libertação de esporos.
(Achei importante referir isto).
Quanto á solução apresentada pelo Polecat, L. nigrescens, penso que resta saber se os agulhões são assim, bem apresentados nesta imagem:
(Lycoperdon nigrescens)
Como disses-te também, Pedro, poderá bem ser também alguma espécie de Calvatia, a cyathiformis,
(fiz uma pequena pesquisa, nem conhecia o género ) , apesar de estar mais inclinado para Lycoperdon sp..
Um abraço,
Nuno
Eu diria que era lycoperdon, provavelmente perlatum, num estado de maturação já avançado (aliás, já encontrei os mesmos muito parecidos.
Mas depois disseste-me que o teu exemplar era maior do que a generalidade dos perlatum, e não existia o famoso orifício no cimo do exoperídeo para a consequente libertação de esporos.
(Achei importante referir isto).
Quanto á solução apresentada pelo Polecat, L. nigrescens, penso que resta saber se os agulhões são assim, bem apresentados nesta imagem:
(Lycoperdon nigrescens)
Como disses-te também, Pedro, poderá bem ser também alguma espécie de Calvatia, a cyathiformis,
(fiz uma pequena pesquisa, nem conhecia o género ) , apesar de estar mais inclinado para Lycoperdon sp..
Um abraço,
Nuno
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