Temporada 2009 - Identificação
2 participantes
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Temporada 2009 - Identificação
Olá amigos!
Já esperava por este momento à meses, que sensação!
Bom, fui aos cogumelos e descobri algumas coisas interessantes. Desculpem a precariedade das fotos, forom todas tiradas in loco, excepto a impressão de esporos.
HABITAT - Cresciam no solo, entre vegetação como silvas e muito raros fectos.
CHAPÉU - Cerca de 7 cm; umbilicado e com forma de perfil convexa; com vários tons de castanho e com textura rugosa e fibrilhosa pricipalmente na orla e não descolorou ao toque.
PÉ - Com cerca de 3 cm de altura e 1 cm de espessura; branco e sem descoloraçôes ao toque; forma cilíndrica; sem presença de anel e de consistência, ao que me pareceu, fibrosa.
HIMENÓFORO - Constituído por lâminas; um pouco largas, não descoloraram ao toque, inserção (sem certeza) adnexa, margem lisa e espaçamento nem distante nem apertado, um meio termo.
ESPORADA - Branca.
CHEIRO E SABOR - Ambos agradáveis.
Um abraço à comunidade!
Nuno
Já esperava por este momento à meses, que sensação!
Bom, fui aos cogumelos e descobri algumas coisas interessantes. Desculpem a precariedade das fotos, forom todas tiradas in loco, excepto a impressão de esporos.
HABITAT - Cresciam no solo, entre vegetação como silvas e muito raros fectos.
CHAPÉU - Cerca de 7 cm; umbilicado e com forma de perfil convexa; com vários tons de castanho e com textura rugosa e fibrilhosa pricipalmente na orla e não descolorou ao toque.
PÉ - Com cerca de 3 cm de altura e 1 cm de espessura; branco e sem descoloraçôes ao toque; forma cilíndrica; sem presença de anel e de consistência, ao que me pareceu, fibrosa.
HIMENÓFORO - Constituído por lâminas; um pouco largas, não descoloraram ao toque, inserção (sem certeza) adnexa, margem lisa e espaçamento nem distante nem apertado, um meio termo.
ESPORADA - Branca.
CHEIRO E SABOR - Ambos agradáveis.
Um abraço à comunidade!
Nuno
Russula sp.
O exemplar está, claramente, seco e 'passado'. Ainda assim, o aspecto geral, as cores do chapéu, a esporada branca e o facto de me parecer que o pé se consegue 'partir' como se fosse um pedaço de giz, parecem apontar para o género Russula. Ir mais além, com os dados que referes, é impossível: não só este género é complicado, mas sobretudo o estado do esporóforo não permite qualquer tipo de proposta mais específica.
Pedro Claro- Basidiocarpo
- Número de Mensagens : 1398
Idade : 50
Reputação : 10
Data de inscrição : 10/12/2007
Re: Temporada 2009 - Identificação
Obrigado Pedro!
O exemplar era único nas redondezas e, deste modo, só pude trazer este, pois não havia hipótese de escolha de um exemplar em melhor estado!
Mas posso fazer algo para melhorar o pedido de identificação?
Abraço!
Nuno
O exemplar era único nas redondezas e, deste modo, só pude trazer este, pois não havia hipótese de escolha de um exemplar em melhor estado!
Mas posso fazer algo para melhorar o pedido de identificação?
Abraço!
Nuno
Re: Temporada 2009 - Identificação
Não creio. Uma análise microscópica poderia eventualmente dar informações relevantes, mas em termos macroscópicos é necessário ter exemplares em bom estado e, de preferência, em diferentes estádios de desenvolvimento (jovens e completamente desenvolvidos) para se obterem dados suficientes para uma identificação - e mesmo assim, nem sempre.
De uma forma geral, por várias razões, inclusivamente ecológicas, não é recomendável recolher exemplares secos/degradados/em mau estado (porque os dados que se obtêm a partir deles podem ser adulterados ou simplesmente porque não se conseguem recolher dados relevantes) ou exemplares únicos (mais uma vez, um único exemplar pode não fornecer dados suficientes para uma correcta identificação, pode ser um exemplar anómalo, pode não ter todas as estruturas relevantes para a identificação em bom estado).
Ou, dito de outra forma, para uma correcta identificação macroscópica, a descrição deve ser o mais completa possível, baseada em material fresco (acabado de recolher) e em bom estado, preferencialmente com acesso a vários exemplares em diferentes estádios de desenvolvimento, e complementada com desenhos e/ou fotografias.
De uma forma geral, por várias razões, inclusivamente ecológicas, não é recomendável recolher exemplares secos/degradados/em mau estado (porque os dados que se obtêm a partir deles podem ser adulterados ou simplesmente porque não se conseguem recolher dados relevantes) ou exemplares únicos (mais uma vez, um único exemplar pode não fornecer dados suficientes para uma correcta identificação, pode ser um exemplar anómalo, pode não ter todas as estruturas relevantes para a identificação em bom estado).
Ou, dito de outra forma, para uma correcta identificação macroscópica, a descrição deve ser o mais completa possível, baseada em material fresco (acabado de recolher) e em bom estado, preferencialmente com acesso a vários exemplares em diferentes estádios de desenvolvimento, e complementada com desenhos e/ou fotografias.
Pedro Claro- Basidiocarpo
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Data de inscrição : 10/12/2007
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