Micorrização de áreas florestais
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Conhece o processo de micorrização de áreas florestais
Micorrização de áreas florestais
Agora a Boletos Deorum dispõe também de solução para a sua área florestal.
Não abata a sua floresta sem antes falar connosco.
Temos soluções para tornar a floresta ecosustentável.
Temos inoculos micorrizicos das espécies
Boletus edulis;
Boletus pinophilus;
Miscaros ( Lactarius deliciosus )
Hindenum repandum;
Trufa negra (Tuber melanosporum)
Trufa bianchetto (Tuber borchii)
Read more: http://www.boletosdeorum.pt/#ixzz21ONFxOV8
Não abata a sua floresta sem antes falar connosco.
Temos soluções para tornar a floresta ecosustentável.
Temos inoculos micorrizicos das espécies
Boletus edulis;
Boletus pinophilus;
Miscaros ( Lactarius deliciosus )
Hindenum repandum;
Trufa negra (Tuber melanosporum)
Trufa bianchetto (Tuber borchii)
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cautela
Cautela porquê?? Sou novato neste tema e gostava de me informar...
Obrigado.
Obrigado.
Cogumeloide- esporo
- Número de Mensagens : 6
Fungónimo : Cogumeloide
Reputação : 0
Data de inscrição : 13/08/2012
Re: Micorrização de áreas florestais
Assegure-se que lhe dão provas de ser verdade aquilo que propagandeiam. Por exemplo, que demonstrem (isto é, que apresentem resultados cientificamente reprodutíveis) «tornar a floresta ecosustentável» através dos inóculos listados. Naturalmente, primeiro terá de definir para si próprio o que se entende por «ecosustentável», para então avaliar os serviços/produtos divulgados e "provas" que lhe sejam apresentadas.Cogumeloide escreveu:Cautela porquê?? Sou novato neste tema e gostava de me informar...
Obrigado.
Re: Micorrização de áreas florestais
Sem pretender minimamente ter a última palavra no assunto, respondi à minha maneira a esta pergunta, mas noutro post dos mesmos autores, que resolveram insistir por segunda via. Espero que seja esclarecedor.Cogumeloide escreveu:Cautela porquê??
Re: Micorrização de áreas florestais
Ok, entendi.
Muito obrigado.
Muito obrigado.
Cogumeloide- esporo
- Número de Mensagens : 6
Fungónimo : Cogumeloide
Reputação : 0
Data de inscrição : 13/08/2012
A gravidade da falta de conhecimento técnico de um BIOLOGO
No que respeita a estudos sobre micorrização e benefícios para a floresta creio que são sobejamente abundantes para se perceber que de facto esses benefícios não unívocos, mas sim simbioticos, pois trazem quer a árvore, quer o fungo tiram partido dessa relação. desde logo o sistema radicular da planta desenvolve-se melhor, conseguindo extrair melhor os nutrientes do solo, tais como o Sódio, o potássio, o fosforo o Nitrogénio e o Zinco bem como a captação de água. Desta forma a planta tem um desenvolvimento mais saudável e cresce sem necessidade de adição de alguns fungicida para o combate de algumas doenças, bem como sem necessidade de adubações, que alem de contaminarem o solo, prejudicam a saúde de quem consome os seus frutos, infestados com químicos e adubos.
Relativamente a algumas doenças actuais de algumas espécies arbóreas, nomeadamente os das espécies pinus (pinheiro) e castanea (castanheiros), estas podem estar relacionadas com a desenfreada recolecção de espécies cogumelos silvestres que durante os últimos anos têm vindo a crescer e a devastar as espécies micologicas autóctones do nosso território Nacional. Este facto, prende-se com a falta, quer de conhecimento da forma coma a recolecção deve ser feita, quer pela ausência de legislação clara para a recolecção de especies silvestres tais como os Boletus edulis, Boletus pinophilus,
Miscaros ( Lactarius deliciosus ), Lepriota procera, entre outras. No que respeita às doenças quer do nematodo do pinheiro, quer do cancro do castanheiro, quer doença da tinta que é propagado pelo sistema radicular, existem estudos devidamente sustentados, que os maiores focos de infecção se situam em zonas onde outrora frutificavam espécies micologicas silvestres, tais como Boletus edulis, Boletus pinophilus, Miscaros ( Lactarius deliciosus ), lepriota procera, entre outras, que pelos vistos vossa ex.ª nunca teve o prazer de degustar, mas que em tempos de crise como a que hoje em dia vivemos serviam para substituir a carne que era demasiado cara, bem como para serem degustados em mesas mais requintadas e abastadas.
Posto isto devo também informar Vossa ex.ª que a Truficultura, cultura de trufas, está em franco desenvolvimento e com grande sucesso nalguns países, tais como na nossa vizinha Espanha, que anualmente negoceia um grande valor em trufas quer de inverno, quer de verão. No nosso território nacional está devidamente identificada uma faixa que penetra pelo nordeste transmontano e que dispões de condições ideais, quer de textura de solo, quer de condições climatéricas para a produção de trufas. No entanto por falta de analises ao solo, ainda não foram identificadas outras zonas com condições idênticas para este tipo de cultura.
No que respeita aos inoculos, estes são isolados de culturas puras das espécies referidas e propagados em raízes de alhos e cebolas, que posteriormente iram dar origem ao inoculo micorrizico.
Percebemos a falta de informação ou a leviandade com que analisam estas questões, não podemos no entanto partilhar da mesma forma de estar na vida e da forma com que se tenta denegrir a imagem de quem trabalha arduamente para a preservação da floresta e da biodiversidade. O que nos move é o ambiente e o nosso lema é a tecnologia ao serviço do ambiente. Não fazemos mais do que ajudar a natureza a fazer o trabalho que sempre fez, mas que alguns homens tentaram destruir.
No que respeita a trabalhos e informação sobre micorrizas aqui ficam alguns links onde se pode informar sobre estas questões. Em breve poderá também ter a oportunidade de visitar um parque temático e de micoturismo com centro de interpretação de espécies micológicas micorrizadas pela Aromas E Boletos:
Estudos sobre Micorrização para que Vossa ex.ª se possa cultivar um pouco mais.
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T3-03.pdf
http://search.babylon.com/?s=web&babsrc=lnkry&rlz=0&q=Micorrizas+UNIVERSIDADE+FEDERAL+DE+VI%C3%87OSA+CENTRO+DE+CI%C3%8ANCIAS+BIOL%C3%93GICAS+E+DA+SA%C3%9ADE+DEPARTAMENTO+DE+MICROBIOLOGIA+MBI+150+Microbiologia+do+Solo
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1538/1/16326_Tese%2520Doutoramento_Luis%2520Carvalho.pdf
http://www.fag.edu.br/professores/renato/Microbiologia/09%20Micorrizas.pdf
Entre muitos outros que poderia fazer chegar, porem penso que chegam para dedicar algum do seu tempo ao conhecimento...
Alguém um dia disse "Só sei que nada sei" esse é o nosso entendimento modesto e sincero sobre o conhecimento.
Com os melhores Cumprimentos,
Boletos Deorum
Relativamente a algumas doenças actuais de algumas espécies arbóreas, nomeadamente os das espécies pinus (pinheiro) e castanea (castanheiros), estas podem estar relacionadas com a desenfreada recolecção de espécies cogumelos silvestres que durante os últimos anos têm vindo a crescer e a devastar as espécies micologicas autóctones do nosso território Nacional. Este facto, prende-se com a falta, quer de conhecimento da forma coma a recolecção deve ser feita, quer pela ausência de legislação clara para a recolecção de especies silvestres tais como os Boletus edulis, Boletus pinophilus,
Miscaros ( Lactarius deliciosus ), Lepriota procera, entre outras. No que respeita às doenças quer do nematodo do pinheiro, quer do cancro do castanheiro, quer doença da tinta que é propagado pelo sistema radicular, existem estudos devidamente sustentados, que os maiores focos de infecção se situam em zonas onde outrora frutificavam espécies micologicas silvestres, tais como Boletus edulis, Boletus pinophilus, Miscaros ( Lactarius deliciosus ), lepriota procera, entre outras, que pelos vistos vossa ex.ª nunca teve o prazer de degustar, mas que em tempos de crise como a que hoje em dia vivemos serviam para substituir a carne que era demasiado cara, bem como para serem degustados em mesas mais requintadas e abastadas.
Posto isto devo também informar Vossa ex.ª que a Truficultura, cultura de trufas, está em franco desenvolvimento e com grande sucesso nalguns países, tais como na nossa vizinha Espanha, que anualmente negoceia um grande valor em trufas quer de inverno, quer de verão. No nosso território nacional está devidamente identificada uma faixa que penetra pelo nordeste transmontano e que dispões de condições ideais, quer de textura de solo, quer de condições climatéricas para a produção de trufas. No entanto por falta de analises ao solo, ainda não foram identificadas outras zonas com condições idênticas para este tipo de cultura.
No que respeita aos inoculos, estes são isolados de culturas puras das espécies referidas e propagados em raízes de alhos e cebolas, que posteriormente iram dar origem ao inoculo micorrizico.
Percebemos a falta de informação ou a leviandade com que analisam estas questões, não podemos no entanto partilhar da mesma forma de estar na vida e da forma com que se tenta denegrir a imagem de quem trabalha arduamente para a preservação da floresta e da biodiversidade. O que nos move é o ambiente e o nosso lema é a tecnologia ao serviço do ambiente. Não fazemos mais do que ajudar a natureza a fazer o trabalho que sempre fez, mas que alguns homens tentaram destruir.
No que respeita a trabalhos e informação sobre micorrizas aqui ficam alguns links onde se pode informar sobre estas questões. Em breve poderá também ter a oportunidade de visitar um parque temático e de micoturismo com centro de interpretação de espécies micológicas micorrizadas pela Aromas E Boletos:
Estudos sobre Micorrização para que Vossa ex.ª se possa cultivar um pouco mais.
http://www.esac.pt/cernas/cfn5/docs/T3-03.pdf
http://search.babylon.com/?s=web&babsrc=lnkry&rlz=0&q=Micorrizas+UNIVERSIDADE+FEDERAL+DE+VI%C3%87OSA+CENTRO+DE+CI%C3%8ANCIAS+BIOL%C3%93GICAS+E+DA+SA%C3%9ADE+DEPARTAMENTO+DE+MICROBIOLOGIA+MBI+150+Microbiologia+do+Solo
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1538/1/16326_Tese%2520Doutoramento_Luis%2520Carvalho.pdf
http://www.fag.edu.br/professores/renato/Microbiologia/09%20Micorrizas.pdf
Entre muitos outros que poderia fazer chegar, porem penso que chegam para dedicar algum do seu tempo ao conhecimento...
Alguém um dia disse "Só sei que nada sei" esse é o nosso entendimento modesto e sincero sobre o conhecimento.
Com os melhores Cumprimentos,
Boletos Deorum
Loco Gato escreveu:Assegure-se que lhe dão provas de ser verdade aquilo que propagandeiam. Por exemplo, que demonstrem (isto é, que apresentem resultados cientificamente reprodutíveis) «tornar a floresta ecosustentável» através dos inóculos listados. Naturalmente, primeiro terá de definir para si próprio o que se entende por «ecosustentável», para então avaliar os serviços/produtos divulgados e "provas" que lhe sejam apresentadas.Cogumeloide escreveu:Cautela porquê?? Sou novato neste tema e gostava de me informar...
Obrigado.
Re: Micorrização de áreas florestais
Nenhuma prova em concreto em relação à propaganda, como eu esperava. E não discutem a frutificação das espécies micorrízicas (se não fosse essa a intenção, então porque é que só listam comestíveis?). Muitos somos os que gostaríamos que a inoculação de raízes de espécies florestais com fungos ectomicorrízicos tivesse efeitos concretos na sustentabilidade das florestas, mas isso ainda não foi conseguido e o que temos visto apenas, nos últimos 30 anos, são promessas e propaganda enganadora.
Das referências providenciadas anoto que o estudo de T3-03 utiliza espécies diferentes das propagandeadas (Amanita muscaria, Pisolithus tinctorius), ou seja, nada nos diz que conseguem o mesmo (diga-se de passagem, muito pouco) com Boletus edulis, por exemplo; e a tese de doutoramento é sobre micorrizas arbusculares (também conhecidas como endomicorrizas), que não é o que vem divulgado no site (das duas uma, ou confundem as classes de micorrizas, o que é ridículo, ou então querem atirar-nos poeira para os olhos, o que é desonesto).
Espero que cogumeloide tome nota.
Talvez arranjem outras maneiras de me acusarem de falta de conhecimento técnico, mas por enquanto só tenho a recomendar-lhes que não me subestimem.
Por acaso até gostei do último documento, intitulado o ciclo do Fósforo, embora haja ali uns erros, por exemplo os relacionados com o não cuidar de separar endomicorrizas de ectomicorrizas; sobre estas últimas, de resto, fica-se por umas generalidades que em nada servem para o que eu aqui ponho em evidência.
Das referências providenciadas anoto que o estudo de T3-03 utiliza espécies diferentes das propagandeadas (Amanita muscaria, Pisolithus tinctorius), ou seja, nada nos diz que conseguem o mesmo (diga-se de passagem, muito pouco) com Boletus edulis, por exemplo; e a tese de doutoramento é sobre micorrizas arbusculares (também conhecidas como endomicorrizas), que não é o que vem divulgado no site (das duas uma, ou confundem as classes de micorrizas, o que é ridículo, ou então querem atirar-nos poeira para os olhos, o que é desonesto).
Espero que cogumeloide tome nota.
Talvez arranjem outras maneiras de me acusarem de falta de conhecimento técnico, mas por enquanto só tenho a recomendar-lhes que não me subestimem.
Por acaso até gostei do último documento, intitulado o ciclo do Fósforo, embora haja ali uns erros, por exemplo os relacionados com o não cuidar de separar endomicorrizas de ectomicorrizas; sobre estas últimas, de resto, fica-se por umas generalidades que em nada servem para o que eu aqui ponho em evidência.
Última edição por Loco Gato em Sex 17 Ago 2012, 09:53, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : esclarecimento adicional)
Re: Micorrização de áreas florestais
Ups
Espero com a minha falta de conhecimento nesta matéria não ter propiciado um azedume entre pessoas que gostam de cogumelos.
Eu mesmo que tivesse vontade de intervir com uma opinião técnica, não tenho conhecimentos para o fazer.
De qualquer forma agradeço a ambos as informações que deixaram escritas.
Eu tenho alguma vontade de perceber como funciona este mundo dos cogumelos, inclusivamente o aspeto ambiental e o lucrativo.
Bem hajam!
Espero com a minha falta de conhecimento nesta matéria não ter propiciado um azedume entre pessoas que gostam de cogumelos.
Eu mesmo que tivesse vontade de intervir com uma opinião técnica, não tenho conhecimentos para o fazer.
De qualquer forma agradeço a ambos as informações que deixaram escritas.
Eu tenho alguma vontade de perceber como funciona este mundo dos cogumelos, inclusivamente o aspeto ambiental e o lucrativo.
Bem hajam!
Cogumeloide- esporo
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Fungónimo : Cogumeloide
Reputação : 0
Data de inscrição : 13/08/2012
Da discussão é que nasce a luz
Da minha parte o único que se pretende é a divulgação de todas áreas da micologia, por forma a rentabilizar e tornar a florestas sustentável. Só dessa forma se pode atrair quer investimento nesta área, quer a sua preservação. Já existem bastantes projectos a nível nacional em fase de implementação, quer com investimentos próprios, quer com incentivos do PRODER, que se destinam a tornar a floresta eco-sustentável. Como nos tempos dos Celtas o Deus Cernnus encaminhava o seu povo para a preservação e respeito pela floresta, assim na actualidade o homem tivesse a mesma visão.
Tens-nos chegado alguma informação de pessoas que pretendem conhecer melhor esta área e que nos dizem que isto parece uma ceita oculta, precisamente por falta de discussão e acesso ao conhecimento.
Essa não é nossa maneira de estar e trabalhar na área, não ocultamos o nosso conhecimento para dai tirar qualquer partido.
Sem ressentimentos,
Boletos Deorum
Tens-nos chegado alguma informação de pessoas que pretendem conhecer melhor esta área e que nos dizem que isto parece uma ceita oculta, precisamente por falta de discussão e acesso ao conhecimento.
Essa não é nossa maneira de estar e trabalhar na área, não ocultamos o nosso conhecimento para dai tirar qualquer partido.
Sem ressentimentos,
Boletos Deorum
Cogumeloide escreveu:Ups
Espero com a minha falta de conhecimento nesta matéria não ter propiciado um azedume entre pessoas que gostam de cogumelos.
Eu mesmo que tivesse vontade de intervir com uma opinião técnica, não tenho conhecimentos para o fazer.
De qualquer forma agradeço a ambos as informações que deixaram escritas.
Eu tenho alguma vontade de perceber como funciona este mundo dos cogumelos, inclusivamente o aspeto ambiental e o lucrativo.
Bem hajam!
Re: Micorrização de áreas florestais
Não vejo que haja capacidade de discussão por parte de Cogumelos Deorum. Não fazem luz, fazem apenas negócio (ou tentam). E ainda por cima nem sabem como escrever. Reitero:
Recomendo muita cautela com esta publicidade
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