História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
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História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Há uns meses atrás recolhi em Monsanto uma amanita cinzenta que foi objecto do tópico História de fim-de-semana: Amanita sp..
Nessa altura o Pedro Claro disse, de forma clara, o que era possível: tratava-se de um exemplar da secção Vaginatae. Não se pôde acrescentar muito mais até porque um dos caracteres que assume importância neste género, a volva, não tinha sido integralmente removida, tendo-se desintegrado apesar dos cuidados que tive.
Pois bem desta vez, nesse mesmo sítio numa faixa de terreno de cerca de 5 x 20 m^2, encontrei um “Ninho” delas. Recolhi 11 no total, sendo que 4 estavam na fase de “ovo” ou a eclodir, e consegui extrair os exemplares inteiros (incluindo portanto a volva) de grande parte dos mais maduros. Aparentemente as volvas que consegui extrair possuem a forma que o Pedro Claro tão bem descreveu no tópico referido, e que classificou de volva 'envaginada', que é uma das características da espécie A. mairei. No entanto, por vezes é referido que esta espécie não costuma apresentar no chapéu restos do véu universal e todos os exemplares que recolhi ostentam fragmentos maiores ou menores e em maior ou menor número. No entanto, se bem entendi, este carácter não parece ser determinante.
Por outro lado, recentemente vi no site francês MycoDB uma imagem (a terceira da espécie aí classificada como A. vaginata - o que quer que isso signifique) que considero muito semelhante às dos meus exemplares. Nessa página são indicadas como referências as páginas 295 de M. Bon e 79 de R. Galli. Alguém me pode fornecer essas descrições?
Vi também algumas páginas onde esta classificação é usada para exemplares semelhantes aos meus: MykoWeb, Roger's Mushrooms, Fungi of Poland.
Pelo que percebi do que li relativamente às duas espécies acima referidas a principal distinção entre elas é observável apenas com base na microscopia e consiste nas dimensões e forma dos esporos: maiores na primeira, ovóides ou elipsóides na primeira e tendencialmente esféricos na segunda. A segunda espécie, A. vaginata, tem o óbice de esse qualificativo aparentemente ter sido usado no passado para espécies distintas, entendendo-se actualmente que se trata de uma classificação dúbia e controversa, tendo essa designação passado a ser, mais ou menos, “proscrita”.
Em anexos faço uma descrição dos exemplares, junto um conjunto de fotografias que, penso, melhor ilustram as características dos exemplares agora recolhidos e no final apresento os dados que obtive da análise microscópica dos esporos de um desses exemplares. Essa análise parece indicar que os esporos estão mais de acordo com as medidas indicadas para a A. vaginata em, por exemplo, MykoWeb, havendo por outro lado alguns esféricos, outros elipsóides e ainda outros bastante irregulares. Sendo assim, pelas razões que expus acima e sem ter medo das palavras, proponho que a classificação destes exemplares seja A. cf. vaginata. Para finalizar que acrescentar que possuo uma extensa reportagem fotográfica da recolha destes exemplares, pelo que qualquer dúvida relativamente às suas características pode, eventualmente, ser esclarecida por essa via.
Lebre
Descrição:
LOCALIZAÇÃO: Monsanto
HABITAT: zona de pinhal.
CHAPÉU: hemisférico em jovem, posteriormente convexo e finalmente aplanado, sem umbo. Cutícula lisa, cinzenta (tom médio) com alguns laivos castanhos nalguns exemplares, com pedaços de volva em maior ou menor número, preferencialmente ao centro e próximo da margem, sendo a restante parte glabra; margem estriada; nos exemplares mais maduros manifesta-se uma tendência a enrugar/engelhar próximo da margem.
PÉ: Algo longo comparativamente à medida o chapéu; cor branca, glabro em quase toda a extensão apresentado zonas pruinosas ou furfuráceas, nomeadamente junto ao ápice; com volva membranosa, macia e saciforme, envaginada nalguns exemplares e comprimida lateralmente noutros; carne de cor muito clara, algo flocosa.
HIMENÓFORO: com lâmina brancas ou de cor muito clara, inserção livre e espaçamento apertado, tendência a adquirir uma forma sinuada nos exemplares mais maduros acompanhando o enrugar da cutícula .
ESPORADA: esbranquiçada ou de cor muito clara.
CHEIRO E SABOR: cheiro indistinto, sabor não provado.
Fotografias, de conjunto e de alguns exemplares:
Exemplar 11
Exemplar 11 - outra
Exemplar 5
Exemplar 6
Exemplar 2
Exemplar 9
Microscopia:
(A) Medidas dos esporos, obtidas usando o Piximètre:
5.2 [9.5 ; 10.4] 14.7 x 3.6 [7 ; 7.8] 11.2
Q = 0.8 [1.3 ; 1.4] 1.9 ; N = 94 ; C = 95%
Me = 9.95 x 7.38 ; Qe = 1.37
(B) Fotografia dos esporos:
(C) Lâmina:
Nessa altura o Pedro Claro disse, de forma clara, o que era possível: tratava-se de um exemplar da secção Vaginatae. Não se pôde acrescentar muito mais até porque um dos caracteres que assume importância neste género, a volva, não tinha sido integralmente removida, tendo-se desintegrado apesar dos cuidados que tive.
Pois bem desta vez, nesse mesmo sítio numa faixa de terreno de cerca de 5 x 20 m^2, encontrei um “Ninho” delas. Recolhi 11 no total, sendo que 4 estavam na fase de “ovo” ou a eclodir, e consegui extrair os exemplares inteiros (incluindo portanto a volva) de grande parte dos mais maduros. Aparentemente as volvas que consegui extrair possuem a forma que o Pedro Claro tão bem descreveu no tópico referido, e que classificou de volva 'envaginada', que é uma das características da espécie A. mairei. No entanto, por vezes é referido que esta espécie não costuma apresentar no chapéu restos do véu universal e todos os exemplares que recolhi ostentam fragmentos maiores ou menores e em maior ou menor número. No entanto, se bem entendi, este carácter não parece ser determinante.
Por outro lado, recentemente vi no site francês MycoDB uma imagem (a terceira da espécie aí classificada como A. vaginata - o que quer que isso signifique) que considero muito semelhante às dos meus exemplares. Nessa página são indicadas como referências as páginas 295 de M. Bon e 79 de R. Galli. Alguém me pode fornecer essas descrições?
Vi também algumas páginas onde esta classificação é usada para exemplares semelhantes aos meus: MykoWeb, Roger's Mushrooms, Fungi of Poland.
Pelo que percebi do que li relativamente às duas espécies acima referidas a principal distinção entre elas é observável apenas com base na microscopia e consiste nas dimensões e forma dos esporos: maiores na primeira, ovóides ou elipsóides na primeira e tendencialmente esféricos na segunda. A segunda espécie, A. vaginata, tem o óbice de esse qualificativo aparentemente ter sido usado no passado para espécies distintas, entendendo-se actualmente que se trata de uma classificação dúbia e controversa, tendo essa designação passado a ser, mais ou menos, “proscrita”.
Em anexos faço uma descrição dos exemplares, junto um conjunto de fotografias que, penso, melhor ilustram as características dos exemplares agora recolhidos e no final apresento os dados que obtive da análise microscópica dos esporos de um desses exemplares. Essa análise parece indicar que os esporos estão mais de acordo com as medidas indicadas para a A. vaginata em, por exemplo, MykoWeb, havendo por outro lado alguns esféricos, outros elipsóides e ainda outros bastante irregulares. Sendo assim, pelas razões que expus acima e sem ter medo das palavras, proponho que a classificação destes exemplares seja A. cf. vaginata. Para finalizar que acrescentar que possuo uma extensa reportagem fotográfica da recolha destes exemplares, pelo que qualquer dúvida relativamente às suas características pode, eventualmente, ser esclarecida por essa via.
Lebre
Descrição:
LOCALIZAÇÃO: Monsanto
HABITAT: zona de pinhal.
CHAPÉU: hemisférico em jovem, posteriormente convexo e finalmente aplanado, sem umbo. Cutícula lisa, cinzenta (tom médio) com alguns laivos castanhos nalguns exemplares, com pedaços de volva em maior ou menor número, preferencialmente ao centro e próximo da margem, sendo a restante parte glabra; margem estriada; nos exemplares mais maduros manifesta-se uma tendência a enrugar/engelhar próximo da margem.
PÉ: Algo longo comparativamente à medida o chapéu; cor branca, glabro em quase toda a extensão apresentado zonas pruinosas ou furfuráceas, nomeadamente junto ao ápice; com volva membranosa, macia e saciforme, envaginada nalguns exemplares e comprimida lateralmente noutros; carne de cor muito clara, algo flocosa.
HIMENÓFORO: com lâmina brancas ou de cor muito clara, inserção livre e espaçamento apertado, tendência a adquirir uma forma sinuada nos exemplares mais maduros acompanhando o enrugar da cutícula .
ESPORADA: esbranquiçada ou de cor muito clara.
CHEIRO E SABOR: cheiro indistinto, sabor não provado.
Fotografias, de conjunto e de alguns exemplares:
Exemplar 11
Exemplar 11 - outra
Exemplar 5
Exemplar 6
Exemplar 2
Exemplar 9
Microscopia:
(A) Medidas dos esporos, obtidas usando o Piximètre:
5.2 [9.5 ; 10.4] 14.7 x 3.6 [7 ; 7.8] 11.2
Q = 0.8 [1.3 ; 1.4] 1.9 ; N = 94 ; C = 95%
Me = 9.95 x 7.38 ; Qe = 1.37
(B) Fotografia dos esporos:
(C) Lâmina:
Lebre- Carpóforo
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Data de inscrição : 04/01/2009
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Parece-me Amanita vaginata, pelo aspecto geral dos esporóforos e forma e dimensões dos esporos. Como é um grupo muito complicado e que teve recentemente uma revisão aprofundada (Neville & Poumarat, apenas publicada parcialmente na série Fungi non Delineati, pelas Edizioni Candusso), eu não me atrevo a questionar mais.
Pedro Claro- Basidiocarpo
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Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Recolhidas exactamente mesmo local das anteriores. Não tinha comigo a máquina fotográfica, pelos que apenas disponho das fotografias tiradas em casa. Anexo uma com o conjunto dos exemplares. Tratando-se indubitavelmente da mesma espécie que as anteriores, as diferenças mais notórias são:
- cor: enquanto que as anteriores eram cinzentas, com laivos acastanhados, estão são castanhas com laivos cinzentos.
As mais cinzentas são os exs. 1, 4 e 7;
- volva: estas possuem volvas envaginadas maiores, sendo as mais desenvolvidas nos exemplares 1, 3 e 7;
- Restos volva no chapéu: pedaços maiores. Por ordem decrescente: exs. 3, 8, 4, 1, 7, etc.
Fotografia do conjunto dos exemplares:
- cor: enquanto que as anteriores eram cinzentas, com laivos acastanhados, estão são castanhas com laivos cinzentos.
As mais cinzentas são os exs. 1, 4 e 7;
- volva: estas possuem volvas envaginadas maiores, sendo as mais desenvolvidas nos exemplares 1, 3 e 7;
- Restos volva no chapéu: pedaços maiores. Por ordem decrescente: exs. 3, 8, 4, 1, 7, etc.
Fotografia do conjunto dos exemplares:
Lebre- Carpóforo
- Número de Mensagens : 1208
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Data de inscrição : 04/01/2009
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
ola Lebre,
Excelente post este, e uns ultimos que tens feito sobre o genero Amanita!! Tenho acompanhado, e estou a gostar de ver.
É um dos géneros que me chama mais a atenção, ao que gosto de chamar, um dos generos "mãe" da micologia.
Parabéns e continua...
Abraço
Ze
Excelente post este, e uns ultimos que tens feito sobre o genero Amanita!! Tenho acompanhado, e estou a gostar de ver.
É um dos géneros que me chama mais a atenção, ao que gosto de chamar, um dos generos "mãe" da micologia.
Parabéns e continua...
Abraço
Ze
ZecTarius- Carpóforo
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Fungónimo : Lactarionomano
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Data de inscrição : 20/10/2008
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Obrigado, zt.
Eu também tenho um "fraquinho" por elas. Espero que não me falte o material.
Um abraço,
Lebre
Eu também tenho um "fraquinho" por elas. Espero que não me falte o material.
Um abraço,
Lebre
Lebre- Carpóforo
- Número de Mensagens : 1208
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Data de inscrição : 04/01/2009
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Sem ter em conta a recente revisão feita por Neville & Poumarat e com os dados disponíveis, inclino-me mais para Amanita mairei.
Utilizei várias chaves e o resultado foi o mesmo, principalmente devido às seguintes características:
- Volva branca membranosa, em forma de tulipa ou envaginada
- O chapéu é hemisférico em jovem, posteriormente convexo e finalmente aplanado; nunca ovoidal-campanulado, característico da A.vaginata;
- Q > 1.15, logo os esporos são elipsoidais ou alongados-elípticos e não globulosos como seria de esperar na A.vaginata.
Bela colheita Lebre!!
Utilizei várias chaves e o resultado foi o mesmo, principalmente devido às seguintes características:
- Volva branca membranosa, em forma de tulipa ou envaginada
- O chapéu é hemisférico em jovem, posteriormente convexo e finalmente aplanado; nunca ovoidal-campanulado, característico da A.vaginata;
- Q > 1.15, logo os esporos são elipsoidais ou alongados-elípticos e não globulosos como seria de esperar na A.vaginata.
Bela colheita Lebre!!
Zamanita- Carpóforo
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Data de inscrição : 05/12/2007
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Olá Zamanita,
Obrigado pela opinião. Pode até ser que tenhas razão. Eu não me sinto habilitado a contestar os teus argumentos. No entanto, gostaria muito de chegar a uma conclusão.
Para além dos argumentos que expus na minha mensagem em favor da classificação como A. vaginata, estive a consultar a única chave que disponho para o género (a de B. Frade & A. Alfonso) e essa também aponta para esta espécie, por colocar como optativas as hipóteses: (a) Pé liso ou ligeiramente pruinoso - que depois conduz a A. vaginata, (b) Pé zebredo, em zig-zag, com bandas +/- evidentes concolores com o chapéu - que posteriormente conduziria a A. mairei.
Por outro lado, as medidas dadas na página de R. E. Tulloss para a espécie A. mairei, também estão de acordo com as medidas que indiquei e com aquelas que entretanto obtive para dois outros exemplares (e que junto em anexo a esta mensagem). Se o factor Q for decisivo, em qualquer das medições é superior à barreira de 1.15, que indicaste na tua mensagem.
Afinal como dicidir?
Aproveito a oportunidade para dar mais informações acerca desta verdadeira "MINA" de amanitas (o qualificativo de "ninho", que usei na primeira mensagem, parece-me agora fraco). Voltei ao local e colhi mais três exemplares bastante desenvolvidos e visualizei muitos outros que não colhi. Deixo em anexo o registo fotográfico.
Lebre
Fotografias de novos exemplares:
Exemplares colhidos
Exemplares visualizados, mas não colhidos
Medidas dos esporos:
(A) Exemplar do centro na primeira das fotografias acima:
7.1 [11.8 ; 12.9] 17.5 x 5.4 [9.4 ; 10.3] 14.3
Q = 1 [1.2 ; 1.3] 1.6 ; N = 87 ; C = 95%
Me = 12.32 x 9.86 ; Qe = 1.26
(B) Exemplar 2 da minha mensagem de 11 de Maio:
5.8 [10.9 ; 12.2] 17.3 x 5.1 [9 ; 10] 13.9
Q = 0.9 [1.2 ; 1.3] 1.6 ; N = 80 ; C = 95%
Me = 11.58 x 9.49 ; Qe = 1.22
Obrigado pela opinião. Pode até ser que tenhas razão. Eu não me sinto habilitado a contestar os teus argumentos. No entanto, gostaria muito de chegar a uma conclusão.
Para além dos argumentos que expus na minha mensagem em favor da classificação como A. vaginata, estive a consultar a única chave que disponho para o género (a de B. Frade & A. Alfonso) e essa também aponta para esta espécie, por colocar como optativas as hipóteses: (a) Pé liso ou ligeiramente pruinoso - que depois conduz a A. vaginata, (b) Pé zebredo, em zig-zag, com bandas +/- evidentes concolores com o chapéu - que posteriormente conduziria a A. mairei.
Por outro lado, as medidas dadas na página de R. E. Tulloss para a espécie A. mairei, também estão de acordo com as medidas que indiquei e com aquelas que entretanto obtive para dois outros exemplares (e que junto em anexo a esta mensagem). Se o factor Q for decisivo, em qualquer das medições é superior à barreira de 1.15, que indicaste na tua mensagem.
Afinal como dicidir?
Aproveito a oportunidade para dar mais informações acerca desta verdadeira "MINA" de amanitas (o qualificativo de "ninho", que usei na primeira mensagem, parece-me agora fraco). Voltei ao local e colhi mais três exemplares bastante desenvolvidos e visualizei muitos outros que não colhi. Deixo em anexo o registo fotográfico.
Lebre
Fotografias de novos exemplares:
Exemplares colhidos
Exemplares visualizados, mas não colhidos
Medidas dos esporos:
(A) Exemplar do centro na primeira das fotografias acima:
7.1 [11.8 ; 12.9] 17.5 x 5.4 [9.4 ; 10.3] 14.3
Q = 1 [1.2 ; 1.3] 1.6 ; N = 87 ; C = 95%
Me = 12.32 x 9.86 ; Qe = 1.26
(B) Exemplar 2 da minha mensagem de 11 de Maio:
5.8 [10.9 ; 12.2] 17.3 x 5.1 [9 ; 10] 13.9
Q = 0.9 [1.2 ; 1.3] 1.6 ; N = 80 ; C = 95%
Me = 11.58 x 9.49 ; Qe = 1.22
Lebre- Carpóforo
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Data de inscrição : 04/01/2009
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Na minha opinião o valor Q é bastante mais decisivo que a falta do zebrado no pé, que alguns autores nem atribuem como característica sempre presente nesta espécie.
O Galli descreve da seguinte maneira a superfície do pé:
"... liso, depois coberto de flocosidade ou fino zebrado concolor..."
O Galli descreve da seguinte maneira a superfície do pé:
"... liso, depois coberto de flocosidade ou fino zebrado concolor..."
Zamanita- Carpóforo
- Número de Mensagens : 746
Reputação : 6
Data de inscrição : 05/12/2007
Re: História de fim-de-semana: Amanita sp. - Grande colecção
Obrigado, Zamanita, por mais esta preciosa ajuda.
Salvo melhor opinião, tratarei estes exemplares como sendo da espécie Amanita mairei.
Um abraço do
Lebre
Salvo melhor opinião, tratarei estes exemplares como sendo da espécie Amanita mairei.
Um abraço do
Lebre
Lebre- Carpóforo
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Data de inscrição : 04/01/2009
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